"Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais Ele fará." Sl37: 4-5















quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Quem vem com filhos pequenos...

Tem mais trabalho, preocupação e precisa correr atrás das coisas mais rapidamente do que os que vem sozinhos.
Quando eu imigrei para os EUA eu estava sozinha, podia passar semanas comendo pão com ovo que estava tudo bem. Não tinha problemas em dormir aqui ou ali, pq sozinha pra tudo a gente dá um jeito. 
Mas agora eu imigrei com uma filha de 3 anos e eu logo percebi o quanto é mais complicado, principalmente, para as mães. Não é machismo, mas é mais fácil o marido trabalhar e a mãe cuidar das crianças na chegada, pelo menos, eu acho. Eu não conseguiria colocar minha filha em qualquer daycare, sem falar inglês, e saí por aí procurando trabalho, não é o meu perfil.
Se vcs lerem meus primeiros posts aqui, vão ver que na chuva, no frio e no vento, eu tive que sair, assim que eu cheguei, pra resolver várias coisas, pq eu precisava me inteirar do sistema pra que minha filha começasse a se adaptar. Então, visitei grupos sociais, bibliotecas, community centers, tudo a pé!!! Mandei aplicação pra subsídios, fui atrás de escolas, enfim, não fiquei parada vendo o tempo passar.
Tudo o que me diziam pra procurar, eu procurava. Minha amiga aqui de Richmond me deu várias dicas legais quando eu cheguei, que me ajudaram muuuuuito!!! Pq tem uma coisa: sem informação as coisas são bem difíceis.
Hoje, menos de 2 meses que estou aqui, minha filha já está na escola, e numa escola que ela gosta de verdade. Pra vcs terem uma ideia, ela chora pra não ir embora. Eu já estou matriculada pra um curso que começa em fevereiro, e estou com um processo em andamento na admission do BCIT pra um curso que começa em setembro. Ok, ainda estamos apertados financeiramente, mas as coisas estão começando a ir para os seus devidos lugares: já temos um carro... uffa, que alívio!!! rsrsrsrsrs, minha filha vai receber um cheque do governo todo mês, já é uma ajuda, e nós vamos nos adaptando e agradecendo a Deus pelo grande cuidado que Ele tem tido conosco. 
Eu estava conversando com um pai hoje na escola de minha filha, e ele me contou um pouco da chegada dele e da família em Montreal... gente, a mesma história: frio, sem carro, tendo que andar pra cima e pra baixo, pouco dinheiro, enfim, eu ri pq ele contou o mesmo que aconteceu comigo. E, eu tenho certeza, que é o que acontece com a maioria que vem com pouca grana e filhos pequenos.
Ele teve que sair de Montreal e vir pra Vancouver pq a filha não se adaptou de jeito nenhum ao frio rigoroso de lá. Ainda tem isto pra quem vai pra lugares de frio mais intenso.
Bom, vou ficando por aqui, é hora de fazer o jantar do maridão rsrsrsrsrsr....

4 comentários:

  1. E verdade tem esse lado, mas olha o filhos nos trazem amigos tambem, eu tenho amizade com familia canadense aqui que so tenho por causa da minha filha, porque as criancas sao amigas, gente que posso contar, e que conta comigo quando precisa tambem, cuidaram da Lana no dia que tive uma entrevista de emprego por exemplo. Percebo que quem tem filho convive mais com outras culturas do que quem nao tem.

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  2. Oi Simone, espero ter a mesma sorte com os pais dos coleguinhas de minha filha, será ótimo poder contar com eles. Lana está cada dia mais linda!!! bjs

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  3. Oi Renata. Gostei muito do seu blog e gostaria de saber mais detalhes sobre a questão da escolha da escola de sua filha, como tem sido sua adpatação, o que você tem feito. É uma escola paga? Todos estes detalhes me ajudariam muito pois pretendo ir com meu filho de 5 anos e tenho muitas dúvidas.

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  4. João, com 5 anos seu filho pode estudar em qualquer escola pública daqui. A qualidade da escola depende da cidade e do bairro, quanto mais caro o lugar, melhor a escola.
    Minha filha tem 3 anos, portanto, não tem direito a escola pública ainda, mas o governo tem uma bolsa, que varia de acordo com o que os pais ganham, pra ajudar nas despesas com preschool ou daycare.
    Aqui em Richmond tem muitos chineses e eu não queria que minha filha estudasse em um lugar que mais de 90% dos alunos fosse oriental, fiquei receosa em relação a cultura e a discriminação. Visitei algumas escolas e encontrei uma escola pequena, sem chineses e com o ensino de qualidade. É uma escola particular, mas que, por ser judaica, não tem muitos alunos e, por isto, foi mais fácil de conseguir uma vaga.
    Minha filha ta sentindo muito nessa primeira fase pela falta do idioma, mas ela gosta de ir a escola, ela gosta das professoras, e isto é bom.
    Qualquer coisa que eu puder ajudar...

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