Oi gente, hoje eu não estou muito animada para escrever mas resolvi
atualizar o blog... esse clima frio me deixa meio pra baixo. Mas até que hoje eu não posso reclamar pq fez um dia lindíssimo por aqui! e a temperatura estava boa, por
volta dos 8 graus com sol. Foi um dia caprichado por Deus!
Mas eu não vim aqui falar do clima, queria mesmo falar da sensação
que eu tenho de que o dia é curto demais para fazer tudo o que eu tenho pra
fazer e do que eu gostaria de fazer.
Me sinto sobrecarregada e ao mesmo tempo tenho muitos projetos em
andamento e muitos que eu quero começar. O meu racional diz que eu precido
desacelerar mas o meu coração diz que eu tenho que seguir em frente pq a vida é curta demais!
Ontem o pai de um amigo saiu para fazer uma caminhada e não voltou. Na rua mesmo ele passou mal e sofreu um infato fulminante. Uma situação muito difícil!! Por mais que todos nós saibamos que a morte faz parte da vida, sempre que ela chega traz junto muita dor.
Essas coisas sempre me fazem pensar em quão breve a nossa vida aqui é e no quanto precisamos valorizar o que de fato tem valor. É o desafio de encontrar o equilíbrio.
No meu caso as duas coisas mais importantes são a família e o trabalho para Deus.
Mas a gente sabe que a correria do dia a dia pode nos levar a negligenciar o que é importante porque focamos no que é necessário agora, como por exemplo fazer dinheiro para pagar as contas e adquirir mais qualidade de vida e poder de compra.
E isso é uma bobagem tão grande pq basta a morte chegar que tudo que compramos vai ficar ai, inclusive as contas... chega a ser ridículo!
A gente não pode levar desse mundo nada material mas podemos deixar sementes espirituais na vida das pessoas que abençoamos de alguma forma. Não precisamos ser Madre Tereza de Calcutá mas se conseguirmos fazer um pouco pelas pessoas que estão ao nosso redor vamos deixar uma marca do amor de Deus que tem valor de vida eterna.
Ontem eu estava voluntariando no Food Bank quando eu vi uma mãe com três filhos sentada, esperando para ser atendida. Ela tinha uma filhinha fofa de 1 aninho que estava correndo de um lado para o outro e eu resolvi ir lá... amo crianças pequenas!!!
Cheguei e comecei a puxar conversa e perguntei se ela era daqui mesmo – não aparentava ser mas para não dar um fora eu perguntei :) – ou se era de outro lugar. Ela me disse que era da Uganda e eu perguntei como ela falava um inglês tão bom. Ela explicou que tinha vivido alguns anos nos EUA e que tinha vindo pedir refúgio no Canadá.
Não me aprofundei muito no por quê das coisas mas eu pude conecta-la com um dos pastores da igreja para que ela pudesse receber uma cesta de natal com brinquedos para as crianças e para que se sentisse acolhida e soubesse que poderia contar com a gente se precisasse.
Eu sou uma das pessoas contra a atual política de fronteira completamente aberta do Canadá por inúmeros motivos, mas vendo aquela mãe com os três filhos buscando uma vida melhor para eles eu senti compaixão e vontade de ajudar mais. Eu me coloquei no lugar dela e tive a certeza que por minha filha eu tb atravessaria a buscaria um lugar melhro e mais seguro.
Claro que nem eu e nem ninguém pode mudar o mundo sozinho, mas um pouco que a gente faça pelas pessoas que Deus colocar no nosso caminho tem um valor especial.
Nem sei se o que eu escrevi hoje fez muito sentido, mas acho que o meu ponto aqui é precisamos ser melhores e nos espelharmos no amor de Cristo. Não podemos perder a oportunidade de fazer a diferença onde quer que Deus nos leve.
Uma semana abençoada para todos nós!
