"Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais Ele fará." Sl37: 4-5















domingo, 5 de maio de 2013

Eu>você

Oi gente, a minha vida ainda tá corrida por causa do final do semestre, estou contando os segundos pra começar as férias rsrsrrss... Principalmente por causa dos dias lindos que têm feito por aqui. Hoje mesmo tava tão quente que tive que abrir as janelas daqui de casa, ligar o ventilador e, quando eu saí, liguei o AC do carro. E tem quem não acredite que no Canadá tb faz calor!!! rsrsrrssr...
Mas, vamos ao que interessa. Acabei de chegar do aniversário de uma amiguinha da minha filha e assisti a matéria feita pelo fantástico sobre a adoção as crianças de Monte Santo. Como eu já havia comentado aqui no blog esse caso me comoveu muito. Tenho acompanhado a estória pelo face, os comentários e, de uma certa forma, tenho até me envolvido.
Todo mundo sabe que os processos de adoção no Brasil são muito burocráticos, como tudo lá, levam tempo e são, muitas vezes, uma tortura pra quem sonha em adotar uma criança. Não justifica, mas muita gente se agarra a qualquer oportunidade "mais fácil" que apareça pra conseguir realizar o sonho de ser mãe. 
Eu já ouvi e li a versão das mães adotivas, que dizem ter feito tudo legalmente, e já ouvi a versão da mãe biológica, que diz ter tido seus filhos arrancados sem motivo. O fato é que nenhuma adoção sai tão rápido como as de Monte Santo, mas tb é fato que as crianças realmente estavam sendo negligenciadas. São dois lados, duas versões, mas crianças sofrendo no meio disso tudo.
Toda essa situação me leva a meditar no egoísmo do ser humano. A gente sempre acha que a nossa dor é maior do que a dos outros, que os nossos direitos são mais importantes do que os dos outros, é sempre "eu", "eu" e "eu". Quando erramos e pedimos perdão queremos ser perdoados, mas quando alguém pisa na bola com a gente é a maior dificuldade pra liberar o perdão. 
Eu acompanhei o caso do menino Sean, filho de uma brasileira com um americano. A mãe o levou pro Brasil, sem a devida autorização, e o manteve longe do pai numa guerra sem fim pela guarda da criança. Infelizmente, ela veio a falecer e o pai conseguir reaver a guarda numa disputa com os avós brasileiros. O menino, então com 10 anos, voltou para os EUA e perdeu o contato com a família brasileira. O pai americano tinha sofrido longe do filho, queria o filho de volta pra ama-lo, protege-lo, viver com ele. Mas com tanto amor será que ele por nenhum minuto pensou que a criança sentiria falta da família brasileira? Pq não perdoar e manter o vínculo com os avós e a irmã mais nova, para o bem do próprio filho???
Eu penso que a mãe biológica, se ama mesmo os filhos, deveria ser a primeira a querer conhecer as pessoas que trataram os filhos dela tão bem. Ela, como mãe, deveria ser a primeira a querer manter algum tipo de contato, principalmente, por causa da caçula, que foi adotada com apenas 2 meses. Mas, como dá pra se ver nas reportagens, é uma pessoa "ignorante" e tem gente por trás instruindo como ela deve agir. Infelizmente, está havendo uma influência forte dos advogados do caso, do juiz e do jornalista, que até estão mantendo essa mulher e as crianças - não sei por quanto tempo - pra que ela ofereça o mínimo de condições para as crianças.
Na bíblia tem uma passagem interessante no livro de 1Reis capítulo 3: duas mulheres vão até o rei reivindicar a guarda de uma criança. O rei, então, pediu que trouxesse um facão pq ele cortaria a criança ao meio pra que cada uma ficasse com um pedaço. Uma das mulheres que se dizia ser a mãe aceitou, já a outra abriu mão da criança pra que o rei não precisasse dividi-la ao meio. O rei, então, naquele momento descobriu quem era a verdadeira mãe. Pq só uma mãe abriria mão de um filho pra mante-lo vivo.
Tenham uma semana abençoada.

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