"Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais Ele fará." Sl37: 4-5















terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

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Tenho estado meio sumida pq depois da minha virose, a minha filha também ficou doente; e filho doente deixa mãe em estado de alerta, principalmente, quando a mãe é traumatizada como eu rsrsrsrs...
Graças a Deus ela está bem, tem tido algumas crises de vômito, mas sem febre, sem diarréia... se continuar vou levá-la a um pediatra.
Como desde que chegamos em Salvador ela tem pedido pra ir à praia - basta passar pela orla ela faz a maior festa, grita, pula, pede pra parar e etc - aceitei o convite de minha mãe pra passar o final de semana numa casa de praia em Jauá. Muito sem querer, confesso rssrsrrsrs... pq quanta mais velha eu fico mais eu corro do sol; tudo pra evitar as rugas rsrsrssrs... e eu tb não sou muito chegada a ficar torrando, suando, queimando debaixo de um sol de quase 40 graus, não é a minha praia rsrsrsrs... Mas como a gente faz tudo pelos filhos, eu fiz pela minha, fui pra Jauá e ela amou!!! foi pura diversão; praia, piscina, peixe frito, rede, enfim, ela curtiu e eu curti por ela.
Já na segunda ela começou na escolinha. Não estava nos meus planos colocá-la na escola agora, pelo menos até meu marido se ajeitar melhor lá em Vancouver, eu não estava querendo fazer gastos, porém, com a minha virose, eu vi que eu não vou ter condições de enfrentar cirurgia, tratamento, como minha filha do meu lado o dia todo. Eu estava mal, enjoada, com febre, e ela do meu lado querendo brincar, me chamando: Mamãe, mamãe, acorda!!! vamo, acorda!!!
Tive que ceder e colocá-la na escolinha, e enfrentar um outro problema: a adaptação. Minha filha nunca ficou sem mim ou um membro da família; ela é independente, confiante, comunicativa, mas sempre perto da gente. Ela foi super animada pra escolinha, toda feliz, ficou na sala com a professora e os coleguinhas sem problema, mas vez ou outra ela saia da sala e ia me procurar... passei a tarde toda na escola, fazendo o meu melhor papel: o de mãe cuidadosa rsrsrssrsr... eu bem que tentei ir embora, mas não deu; meu coração não deixou. Eu vi algumas mães saírem sem nem olhar pra trás, mas eu não tive coragem, ela é a menor da sala, nunca foi pra escola antes.... Acho importante ela se sentir segura primeiro, afinal, só em estar longe do pai já é uma barra pra cabecinha dela, imagine ela pensar que a mãe a largou na escola.... não dá, né???
Hoje foi o "nosso" segundo dia de aula rsrsrssrsr... não mudou muita coisa não, ela ainda me procurou bastante; e eu já estou conhecendo as crianças pelo nome, as músicas, as brincadeiras, enfim, voltei pra escola rsrsrssrsr...
Quanto ao plano de saúde, hoje fui até a central da Unimed Nacional aqui em Salvador levar um relatório do meu médico e as cópias dos meus laudos. O atendente me disse que a Unimed geralmente aprova o procedimento em casos como o meu, porém, depende de cada Unimed. Ao sair de lá eu liguei pra Unimed de MG, onde eu fiz o plano, e expliquei toda a situação; a atendente me cortou e disse: Senhora Renata, eu já expliquei que nós não cobrimos esse hospital, a senhora deve procurar uma cidade mais próxima pra realizar esse procedimento... e eu respondi: O meu plano me dá cobertura de tratamento em Salvador, os meus médicos são credenciados da Unimed, então, eu acho que antes de você me dar alguma resposta, você deveria perguntar à um advogado... E aí a conversa mudou: Tudo bem, deixa o relatório chegar aqui que nós avaliaremos o caso... É incrível como as prestadoras de serviços aqui no Brasil fazem de tudo pra dificultar as nossas vidas, essa gente mão facilita em nada!!! num momento que ninguém programou, numa situação difícil pro paciente, enfrentando doença, ás vezes risco de vida, e as seguradoras só dificultam. Muitas vezes eles sabem que vão perder na justiça, que o paciente vai conseguir através de liminar, e ainda assim não liberam o procedimento pelas vias normais... um absurdo!!!
Enquanto isso em Vancouver...
Ontem meu marido me ligou dizendo que mudou de trabalho, pra melhor, é claro!!! Ainda não é o emprego dos sonhos mas dá pra pagar as contas, o que é muito bom pra quem tem menos de um mês no país.
Ele continua muito feliz com Vancouver, está animado, cada dia mais faz novos amigos, conhece novos lugares... nem fala de voltar pro Brasil, mesmo com as dificuldades de um recém-imigrante, com a distância da família, da filha principalmente. Ele está certo de que fizemos a escolha certa em ir pro Canadá.
Por hoje é só.

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